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Prefeitura celebra Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional Tereza Benguela

A Prefeitura de Oriximiná, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Coordenadoria da Mulher e Gabiente Rosa, promoveu nesta quarta-feira (26) uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional Tereza Benguela.

Durante a programação houve Palestra sobre importância e evolução da mulher negra na sociedade e espaços ocupados por elas, bem como os os desafios vividos apresentações de dança e musical com a canção quilombola – Adriene, Dilena e Leidiane, apresentação da memória e luta das mulheres negras pelo movimento social em Oriximiná – ARQMO pela Professora Irene Pinheiro, da Comunidade Boa Vista Cuminã.

O evento ocorreu no Salão Paroquial de Santo Antônio e contou com a participação das equipes da Secretaria Municipal de Educação e de Saúde.

A origem das datas

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído em 1992, pela Organização das Nações Unidas (ONU), por iniciativa de um encontro de mulheres negras em Santo Domingo, República Dominicana. Foram elas que definiram o dia 25 de julho para homenagear a luta contra a opressão de gênero e raça. Já o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra foi criado pela Lei 12.897/2014, como marco da luta contra o racismo e pela criação de oportunidades.

Os indicadores revelam profundas desigualdades entre brancos e negros no Brasil e no continente latino-americano. Apesar de a população negra ser a maioria em nosso país, 54%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres negras competem em condições desfavoráveis, como indica o Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA), segundo o qual as mulheres brancas recebem 70% a mais de remuneração do que as mulheres negras.

Tereza de Benguela

Revolucionária brasileira, Tereza de Benguela viveu no século XVIII e se tornou líder do Quilombo do Piolho, localizado na fronteira entre Mato Grosso e a Bolívia, sucedendo ao companheiro José Piolho, assassinado por soldados do Estado. No Quilombo, povoado por negros e indígenas, era chamada de “Rainha Tereza”.

O Quilombo resistiu até 1770, quando foi destruído pelas forças de Luís Pinto Coutinho, governador da Província de Mato Grosso (1769-1804). A estrutura política, administrativa e econômica do quilombo foi comandada por Tereza de Benguela até a sua morte, por volta de 1770. Ela teria se suicidado ou sido morta quando capturada por bandeirantes a mando da capitania e sua cabeça teria sido exposta no centro do Quilombo.

O sistema de governo no quilombo se assemelhava ao parlamentarista e as decisões eram assumidas em grupo. O Quilombo do Quariterê vivia do cultivo de produtos agrícolas, como o algodão, milho, feijão, mandioca e banana, e da venda dos excedentes.

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